PUBLIEDITORIAL
A Prefeitura Municipal de Carmópolis está intensificando a agenda social, especialmente, ao
tratar das necessidades de famílias que convivem com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Preocupada em oferecer um atendimento mais humanizado e acolhedor, a prefeita Esmeralda
promoveu um diálogo com mães atípicas e parte do secretariado.
A intenção é compreender e atender as demandas dessas famílias em um trabalho integrado
entre as secretarias de saúde, assistência social e educação. A gestora segue mobilizada e vem
buscando esforços para que o município possa providenciar todas as medidas cabíveis de
inclusão e desenvolvimento. “Ouvindo-as poderei melhorar as escolas, ver a condição de criar
um centro de tratamento intensivo, capacitar nossos profissionais que atendem e assistem
essa população”, disse Esmeralda.
A secretária municipal de saúde, Evelyn Carvalho, explica que a quantidade de crianças
diagnosticas com o espectro autista aumentou. Esse cenário, acendeu um sinal de alerta para
que a cidade se aprofunde e amplie os atendimentos a este público.
“Hoje dispomos de grupos terapêuticos, atendimento psicológico e psicopedagógico, todos são realizados no Centro de Especialidades. Mas, notamos que cada vez mais o transporte sanitário está sendo procurado para conduzir as mães e crianças até as consultas com médicos especialistas de nosso Centro de Reabilitação”, detalhou.
Diante da situação exposta pelo secretariado e relatada por diversas mães, a prefeita
Esmeralda compreende que essa é uma realidade digna de receber atenção multidisciplinar.
Ou seja, voltada tanto aos filhos quantos aos pais e cuidadores que lidam diariamente com os
desafios de promover o desenvolvimento da criança atípica.
“É muito importante identificar e conhecer as demandas, o que as mães mais necessitam. Elas têm muita dificuldade em lidar com esse assunto e muitas ainda não aceitam que o filho tenha esse diagnóstico”, avaliou.
O caminho é longo, mas já começou a ser pavimentado. A prefeitura e o corpo administrativo seguem mapeando e já entenderam os espaços que por onde essas crianças caminham.
“Vamos planejar a ampliação da oferta desses serviços dentro da cidade, em parceria com o
Estado e com recursos municipais. Já estou me reunindo com um neuropediatra para
contribuir com esse trabalho, vamos identificar quais profissionais precisamos incluir nos
serviços. Como também capacitar tanto professor quanto diretor e monitor para melhor
atender essas crianças no ambiente escolar”, assegurou a prefeita Esmeralda.